(trecho de um roteiro)
Eu lembro quando tinha uma vaquinha de pelúcia, veio com defeito de fábrica, pois não tinha um de seus chifrinhos.
Era pequena, a pelúcia malhada, o nome era Lili, presente dos meus pais.
Como eu amava aquela Lili. Ela viajava comigo, dormia junto e me proporcionou muitas lembranças boas…
Exceto o dia em que derrubei café com leite em cima dela e minha mãe, após lavar, pendurou a bichinha no varal pela orelha e eu achei que ela morreria por isso.
Eu lembro quando tinha uma vaquinha de pelúcia, veio com defeito de fábrica, pois não tinha um de seus chifrinhos.
Era pequena, a pelúcia malhada, o nome era Lili, presente dos meus pais.
Como eu amava aquela Lili. Ela viajava comigo, dormia junto e me proporcionou muitas lembranças boas…
Exceto o dia em que derrubei café com leite em cima dela e minha mãe, após lavar, pendurou a bichinha no varal pela orelha e eu achei que ela morreria por isso.
Lembro quando pulávamos na frente da TV, para vibrar com “A Caverna do Dragão”.
Ficar na ilusão de que o final viria, eles voltariam para casa e o “felizes para sempre” na tela, encerraria o que foi o melhor desenho da história.
Ficar na ilusão de que o final viria, eles voltariam para casa e o “felizes para sempre” na tela, encerraria o que foi o melhor desenho da história.
Não queria ter esquecido da Lili, mas sei que hoje ela é somente uma lembrança.
Nostalgia é assim, sinto falta.
Sinto falta de achar que o mundo é só até a esquina de casa, de achar que o maior problema da minha vida é não ter uma barra de chocolate.
Sinto falta da ilusão, de que todas as pessoas no mundo eram felizes.
Sinto falta de achar que o mundo é só até a esquina de casa, de achar que o maior problema da minha vida é não ter uma barra de chocolate.
Sinto falta da ilusão, de que todas as pessoas no mundo eram felizes.
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