Final de Novembro me passa a sensação de mudança, uma mudança boa. Como se em Dezembro, as luzes e o brilho do Natal, fossem amenizar a dor e os sentidos presentes.
Vou me poupar de amores, me poupar de esperanças. Logo depois, Janeiro aparece e toda essa ilusão some, como fumaça de cigarro no ar. E como toda fumaça nós aspiramos isso, jogamos pra dentro. A essência sempre fica dentro de nós. Involuntário.
Tudo é muito bobo, logo é muito bonito. A sutileza que existe nas coisas sem lógica me deixa feliz. É o momento em que paro pra pensar. Coincidência.
Tento acertar, mas meus erros são freqüentes, fortes, presentes. Não desisto, nada me pára. Continuo respirando, sentindo. Isso sim, é o que não posso evitar. Me olha, mas me olha de verdade. Me enxerga, faz um esforço, por favor. O que você vê? Me responde, eu já não consigo mais olhar. Sinta o que eu sinto e ainda continue olhando.
São tempos difíceis, daqueles que eu sei que são. Realidade é cruel. Mesmo sem compreender, tente. Não destrua aquilo que eu não consigo.
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