Hugo.

A invenção de Hugo Cabret

Martin Scorsese, considerado o maior diretor americano vivo, conhecido por grandes produções envolvendo gângster, máfia e filmes violentos. Em a Invenção de Hugo Cabret, o renomado diretor procura atingir um novo público.

Um filme bonito, cheio de atrativos, ambientado em uma Paris da década de 20. Nos leva a crer que a história é sobre um menino que mora clandestinamente em uma estação de trem, após a morte do pai. Hugo é um menino inteligente e a maior parte do conhecimento que desenvolveu foi passado pelo pai, que era relojoeiro. Usando de sua destreza para sobreviver e consertar os relógios da estação, demonstra uma obcessão: consertar um autômato em forma de menino (uma espécie de androide). Em um de seus pequenos furtos, Hugo é pego por um senhor, dono de uma loja de brinquedos e finalmente o filme “começa”, pois esse senhor é nada mais nada menos do que George Méliès.

George Méliès é considerado o pai dos efeitos especiais, apaixonado pelo cinema e fazendo disso sua vida. Antigo mágico de profissão, um dos primeiros a ver uma sessão com os irmãos Lumière, que diziam que o cinema não iria levar ninguém a lugar nenhum.

Uma grande homenagem ao cinema, a Méliès e aos efeitos especiais. A Invenção de Hugo Cabret é basicamente uma obra de arte, muitas vezes com um ritmo que oscila, facilitando (ou não) a ambientação das dezenas de detalhes proporcionados em uma cena.

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